Esta notícia do Público é de lamentar. A manchete devia ler "Como é que estas práticas ainda são admitidas?". Eu tenho uma opinião muito boa sobre as praxes: não sou contra, cada um aceita as humilhações que quer! Desde que não se metam comigo, estou bem. No meu primeiro ano também queriam que eu assinasse a m3rda de um papel porque me recusei a participar nas praxes. Are you fucking kinding me? Um papel para não ser humilhada? Bonito era fazerem os meninos que andam DIAS A FIO a sofrer humilhações, com a cara toda pintada e com coisas obscenas escritas na testa, untados com uma nanha qualquer que os veteranos tinham em casa a apodrecer durante SEMANAS. Esses é que deviam assinar. Deviam, até, incluir no CV: "Dispostos a incorrer em cenas de humilhação por parte dos seus "superiores"". Isso é que era de valor.
Estes meninos ouvem todos os anos a mesma conversa, dos abusos, da caloira que teve que fingir sexo, do caloiro que foi fechado no quarto, mantido a álcool, das que são chamadas de p*** para baixo e agora estas que levaram no focinho (passo a expressão, mas a verdade é que são tratadas como animais, por isso justifica-se).
E livre-se alguém de me vir com a conversa "mas servem para a integração".
Não percebo como instituições ACADÉMICAS, onde é suposto proliferar CIÊNCIA, ainda é admitido este tipo de comportamento. Sim, eu sei "dentro da universidade não é permitido". Mas quando essa mesma instituição dá "folga" aos alunos para irem à latada ou ao desfile e que mais, estão a permitir que estes comportamentos continuem a exibir o triste estado do ensino hoje em dia.
Tenho mais coisas a dizer sobre o ensino universitário, mas para hoje chega.
Sem comentários:
Enviar um comentário